domingo, 18 de novembro de 2012

Amanhecer - Parte 2


AMANHECER - PARTE 2


David Arrais

                Finalmente! Depois de 4 anos e 5 filmes chega ao fim a Saga Crepúsculo. E sim, o diretor Bill Condon consegue entregar o melhor da série. O que não quer dizer,  necessariamente, que seja bom.

Depois de créditos interessantes, ligeiramente sombrios e utilizando imagens de células se misturando a sangue e imagens microscópicas de plantas, continuamos imediatamente de onde a história parou na Parte 1, com o despertar de Bella (Kristen Stewart), que agora é uma vampira. Depois de uma sequência bem construída, em que vemos a descoberta de seus novos poderes, o roteiro nos leva ao tema do triângulo amoroso Bella-Edward (Robert Pattinson)-Jacob(Taylor Lautner), agora apostando um pouco mais no humor. E felizmente alguém se manifesta contra o inprinting Jacob com um recém-nascido.

       E realmente existem momentos divertidos, como a conversa entre Jacob (Taylor Lautner) e Charlie (Billy Burke, o melhor ator da série). Essa cena, diga-se, é a ÚNICA em Jacob aparece sem camisa durante toda a projeção e mais, a única vez em toda a série que isso ocorre por um motivo aceitável dentro da trama.

        O fato de Bella ter uma filha chega ao conhecimento dos Volture, que temem que ela seja uma criança imortal, fato que já ocorreu outras vezes, quando uma criança é transformada em vampiro e, por isso, tem poderes maiores que outros vampiros, normalmente destrutivos.

A sequência em que o exemplo de uma criança desse tipo é citada tem um teor violento como nunca antes visto na série. Por conta desse temor, eles montam um grande grupo (me recuso a chamar aquilo de exército) para atacar o clã dos Cullen, que por sua vez, reúnem seus aliados para tentar evitar esse confronto.

         A sequência que ilustra o recrutamento dos aliados dos Cullen possui, curiosamente, os melhores e piores momentos do filme. Enquanto vemos surgir o personagem mais interessante de todos os cinco episódios, o tradicionalista e patriota Garrett (Lee Pace), que odeia estrangeiros, principalmente britânicos,  também somos obrigados a ver vampiros índios da Amazônia brasileira, com maquiagem (!) e roupas de índios americanos. Outro vampiro com poderes interessantes, porém incrivelmente subaproveitado é Amun (Omar Metwally).  

Nestas sequências também recebemos várias informações que nunca haviam sido tratadas nos episódios anteriores, como o autocontrole de Bella e seu poder de “escudo”.E dessa forma o roteiro se desenvolve, com várias informações que mereciam mais tratamento sendo jogadas sem maiores explicações (E a desculpa “você não leu o livro” não funciona. Cinema é cinema, livro é livro).E esquecendo outros fatos importantes: Se os vampiros não sentem frio, porque usam roupas de frio mesmo quando estão sozinhos? Porque Edward deixou de brilhar com a luz do Sol? Porque não há uma mísera cena de Carlisle em Londres, quando sua esposa falou da importância de irem até lá novamente?
      
         Já os efeitos visuais mantêm o padrão dos anteriores, oscilando sempre entre ruins e péssimos. Tanto no irritante e excessivo uso do chroma key, como nos ridículos movimentos de corrida dos vampiros. Ou também em todos os momentos em que aparecem os lobos do clã de Jacob, sempre inverossímeis. E a prometida como ”épica” sequência de batalha final, além de trôpega e mal coreografada, apresenta um desfecho no mínimo desonesto, com pouquíssimos momentos interessantes.

          No campo das atuações, infelizmente, o padrão também se mantém. O trio principal mostra sua habitual falta de talento e química. A propósito, de todo o clã dos Cullen, os únicos dignos de nota são Carslile (Peter Facinelli) e Alice (Ashley Greene). Dakota Fanning continua sendo desperdiçada e Martin Sheen, como Aro, o líder dos Volture, parece mais se divertir que atuar, soando sempre caricato. E a pequena Renesmee, além de um nome horroroso, é apenas assustadora, passando quase despercebida pelo filme.

        Concluindo: o maior alento dessa conclusão da Saga Crepúsculo é que, agrada aos fãs (pelo menos é o que se pode deduzir pelas reações da plateia) e você que não é fã não vai ficar com vontade de furar seus olhos e tímpanos ou sentir seu cérebro atrofiando até o fim da projeção.

ARGO


ARGO




David Arrais

         Argo é a terceira incursão de Ben Affleck como diretor. Depois de colecionar boas críticas com Atração Perigosa (valeu tradutores!) e Medo da Verdade (valeu de novo!), ele, ao lado do roteirista Chris Terrio, sai de Boston, e mergulha na recriação de um fato histórico dos anos 70, a Revolução Islâmica no Irã, indo mais especificamente a invasão da Embaixada Americana em Teerã no final de 1979.
Um interessante prólogo, com o uso de páginas de quadrinhos mescladas a imagens reais, conta a história do Irã, desde a Pérsia, até a chegada ao poder do aiatolá Khomeini, passando pela chegada ao poder do Primeiro Ministro Mohammed Mossadegh e a nacionalização de empresas de petróleo e o asilo político oferecido ao xá Mohammad Reza Pahlevi pelo governo americano. Em retaliação, a embaixada americana é atacada por manifestantes iranianos, que fazem dezenas de reféns. Porém, seis funcionários conseguiram refúgio na embaixada canadense, à espera de uma atitude de seu governo.

Diante disso, o agente Tony Mendez (Ben Affleck, com uma atuação competentíssima, fugindo do estigma de galã) leva ao seu superior Jack O’Donnell (Bryan Cranston, fantástico, finalmente interpretando um personagem a altura de seu talento) a ideia de simular a produção de um filme de ficção científica, que usaria locações naquele país, para poder enviar agentes, disfarçados de canadenses (o Canadá possuía boas relações diplomáticas com o Irã), para conseguir levá-los de volta à América.

A partir da aceitação desse plano pelas agências, depois de alguma resistência, tem início o processo de produção do Argo. Tony procura por John Chambers (John Goodman), o gênio da maquiagem responsável por, entre outros, O Planeta dos Macacos, que o apresenta ao desbocado produtor Lester Siegel (Alan Arkin, também incrível) para dar credibilidade ao plano. Também são feitas todas as fases de pré-produção, como escolha do elenco, storyboards, testes de figurino, lançamento oficial, etc.

Todos os seis reféns também têm atuação digna de nota. A química entre eles é perfeita, sempre nos fazendo crer que aquelas pessoas realmente estão há semanas sem por os pés pra fora de casa, constantemente assustados, até o momento em que são informados de como ocorrerá o resgate. Neste momento, o filme ganha contornos de um heist movie (filmes “de assalto”), onde cada um tem seu papel definido e começa a se preparar para a ação.

A recriação de época é eficiente, com os figurinos, penteados, além da competência da direção de arte, com o uso de telefones, letreiros, carros, bebidas e demais elementos de cena que ajudam a criar a atmosfera setentista da história. Essa recriação acontece desde o início da projeção, com o uso do logo da Warner daquele período no início da projeção.

A direção de Affleck, juntamente com a montagem, é bastante competente e segura, sempre conseguindo criar excelentes momentos de tensão, como na passagem pelo mercado de Teerã ou as cenas no aeroporto.

Também é interessante a forma como são retratadas as ações dos iranianos, como as torturas psicológicas, o uso de crianças no trabalho e a incrível veracidade conferida à sequência de invasão da embaixada americana.

O filme também faz uso de metalinguagem em alguns pontos, como quando informações são “datilografadas” na tela, e o som das teclas lembram tiros de um pelotão de fuzilamento, ou quando alguém avisa para Tony: “Ninguém vira diretor da noite para o dia”.

Apesar de sempre tentar se manter imparcial, em termos políticos, sem querer mostrar mocinhos ou bandidos, o roteiro falha em alguns pontos, como na sequência em que os soldados iranianos ficam maravilhados como crianças ao serem presenteados com os storyboards de Argo.

Infelizmente, na sequência final, a segurança de Affleck parece ter sido um pouco abalada, pois chega a incomodar o uso de fotos da época ao lado de imagens vistas ao longo do filme, como querendo nos mostrar que o trabalho foi realmente bem feito. Desnecessário, pois, acabamos de passar duas horas grudados nas cadeiras, como se estivéssemos assistindo a todos aqueles fatos ao vivo pela TV.  

sábado, 17 de novembro de 2012

Fé na humanidade


     Ouvi outro dia uma história, bem simples, mas que me deixou emocionado.

     Um jovem, de vinte e poucos anos entra no ônibus, relativamente vazio, senta num banco, e com os olhos marejados liga para a namorada, dizendo:

     - É, não deu. A mãe acabou de morrer no hospital. Tô indo em casa tomar um banho pra voltar pro velório.

     Desligou o telefone e continuou a viagem, em silêncio, chorando.
   
     Pouco tempo depois o cara que estava atrás dele levantou, deu sinal para o ônibus parar, e pouco antes de descer, bateu no ombro do rapaz que acabara de perder a mãe e disse:

     - Fica bem cara!

     Provavelmente esses dois nunca haviam se visto, e nunca voltaram a se ver. Mas, um gesto como esse ajuda a manter a esperança nesse mundo tão louco. Pra quê uma pessoa totalmente desconhecida faria um gesto tão gentil? Tão solidário? Simplesmente pela vontade de ajudar alguém que estava sofrendo. Um total estranho que, provavelmente, estava vivendo o momento mais triste de sua vida e não tinha ninguém ao seu lado. Ninguém pra lhe confortar e dizer que tudo iria ficar bem. Pode até ser também que esse cara que lhe deu o tapinha nas costas seja uma pessoa ruim, que trapaceia no trabalho, ou que engana os amigos, ou trai a namorada. Um péssimo filho, um pai ausente, mas, naquele momento, ele fez um esforço para tentar confortar um desconhecido.

     Como naquela propaganda da Coca-Cola, eu tenho a tendência, quase ingênua e infantil, de acreditar que os bons são maioria. Ou, como disse Sam a Frodo no final do filme As Duas Torres: Nós nos agarramos ao fato de que ainda exista algo de bom nesse mundo, pelo qual anda vale a pena lutar.

     É isso aí.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Poderoso Chefão


     Existem duas trilogias e um filme entre os meus preferidos em todos os tempo: O poderoso Chefão (apesar de não ser grande fã do terceiro filme, reconheço que ele tem passagens memoráveis), O cavaleiro das Trevas e O Senhor dos Anéis. Por conta desse apreço, e também pela magnitude dessas obras, seria impossível incluir seus momentos em alguma lista com outros filmes. Aqui vão os meus motivos de tanto gosto pela trilogia O Poderoso Chefão.

Tá cheio de spoilers! Mas, se você é um adulto, esclarecido e com instrução, e ainda não assistiu à trilogia dos Corleone, merece levar spoiler na cara mesmo!


1.       “I believe in America...” – Todo o discurso inicial de Bonasera, explicando porque foi à procura da ajuda do Don, sem revelar seu rosto, até que faz a proposta indecorosa e ofensiva.Depois de resolvido o mal entendido, ele dá seu preço: “Um dia, e talvez esse dia nunca chegue, eu vou lhe chamar para que você me preste um favor. Mas até lá, considere essa justiça um presente no dia do casamento da minha filha.”

2.        Toda a sequência do casamento de Connie – Uma bela homenagem à cultura ítalo-americana, apresentando todos os personagens, de Luca Brasi a Clemenza, passando por Johnny Fontaine e todas as interrelações familiares, traições e ostentações de poder.

3.       Aniversário de Don Vito – Enquanto todos vão comemorar com Vito, Michael, que acaba de avisar a família que se alistou no exército e vai para a Segunda Guerra, fica sozinho, fumando na cozinha.

4.       Tentativa de roubar o poder dos Corleone – Desde a morte de Luca Brasi (dormindo com os peixes) até o atentado contra Don Vito, já mostrando a fraqueza de Fredo.

5.       A “conversão” de Michael – Michael entra para a “família” ao assassinar um policial e o Sollozzo, para vingar o atentado contra o pai. A atuação de Al Pacino é definidora nessa cena, que nos leva ao momento quando o Don é avisado que foi Michael quem se livrou do Turco, e ele parece conseguir prever tudo que vai acontecer ao filho caçula.

6.       Conversa entre Vito e o Turco“Eu tenho uma fraqueza sentimental por meus filhos e os mimo demais, como você pode ver. Eles falam quando devem ouvir”.  Nessa cena fica exposta a maior fraqueza de Sonny.

7.       Sonny e Carlo – Sonny dá uma surra em Carlo, no meio da rua, depois de ver que o cunhado bateu em sua irmã.

8.       O beijo de Michael em Fredo – “Eu sei que foi você Fredo. Você partiu meu coração.Meu momento preferido na trilogia. Toda a sequência dos irmãos em Cuba é fantástica. Parece que o tempo todo Michael está implorando pra que o irmão negue o que fez, mas ao contrário, ele, ingenuamente, se denuncia.

9.       Sequencia na Sicília – Desde a paixão arrebatadora de Michael até a morte de Apolonia. Nos faz pensar: Como teria sido a vida dele com uma verdadeira esposa italiana?


10.   Tony cantando para Michael na Itália – E nesse momento, ele é levado a todos os grandes momentos de sua vida.

11.   O grito silencioso na escadaria - Há momentos na vida em que a dor é tanta, que não é possível sequer gritar.

12.   A surra em Connie até o Fuzilamento no pedágio – A fraqueza de Sonny é explorada por um traidor na família. “Consigliere, diga para seu Don o que todos já parecem saber “ até a emocionante cena “Veja o que eles fizeram com meu garoto “ Então, o Don cobra o seu favor a Bonasera.

13.   O julgamento de Michael – Mostrando a influencia de poderosos na justiça e a demagogia de alguns políticos.

14.   O cavalo – Uma das cenas mais marcantes da história do cinema, depois do Don prometer ao afilhado que o ajudaria.  “Eu vou fazer uma oferta que ele não vai poder recusar”

15.   A mais importante lição –“Eu aprendi com meu pai: Mantenha seus amigos perto. E seus inimigos mais perto”.


16.   “Eu continuo tentando sair, mas eles sempre me puxam de volta” – Michael mostrando que aquela não é a vida que ele queria, mas que teve que seguir. Grande momento, culminando no seu arrependimento pela morte de Fredo.

17.   Jantar de Vito, com Clemenza e Tessio – Momento definidor da vida de Vito Corleone “Lembrem-se, que eu lhes fiz um favor”.

18.   A porta fechando e todos beijando a mão do novo Don Corleone. - E uma porta da vida de Michael se fecha para Kay.

19.   O batismo – Michael ordena o fim de todas as outras famílias. E dos traidores da família.

20.  "Foi um aborto Michael" – Várias cenas, desde o tapa até o momento em que Michael fecha a porta na cara de Kay. Assim como no primeiro filme, uma porta é fechada para Kay num momento importante da vida de Michael.


21.   Você lembra o que os traidores faziam quando era descoberto um golpe contra o imperador em Roma? – E Frank Pentangelli faz exatamente o mesmo.

22.   A morte de Fredo – “Eu sou o seu irmão mais velho Mike!- Fredo, você não é anda para mim. Você não é um irmão, nem um amigo. Eu não quero saber de você nem oq eu você faz. Quando você for ver nossa mãe, me avise com um dia de antecedência, para que eu não esteja lá.”

23.   A morte de Don Vito – Momento espetacular, todo improvisado por Marlon Brando, do Don brincando com seu netinho.

24.   Hyman Roth – “Esse é o negócio que escolhemos. Eu não perguntei quem deu a ordem, porque não tinha nada a ver com os negócios.

25.   Confissão de Michael a um cardeal – Nesse momento, são expostos todos os motivos pelos quais Michael nunca foi, nem poderia ser, o Don que seu pai foi.

26.   Michael visita o pai no hospital – Curioso ver como, mesmo sendo de fora da “famiglia”, Michael sabe todos os maneirismos para parecer ameaçador como um deles. E aqui tem início da sua transformação no Don, depois da agressão do policial.

27.   Michael “negociando” com Moe Greene – “Pense no preço. Você tem dois dias”E depois que este deixa a sala, uma das frases chave do filme: “Fredo, você é meu irmão mais velho, e eu o amo. Mas nunca mais fique contra a sua família. Nunca.”

28.   Vito aconselhando Michael – “Eu sempre pensei em Sonny, não você. Voce seria senador, governador, talvez até presidente”. Nesse momento, Don Vito mostra como é magoado por não ter conseguido evitar que o filho caçula seguisse essa vida.

29.   A reunião das cinco famílias  - “Vocês estão falando em vingança. Vingança vai seu filho de volta pra você? Ou o meu garoto pra mim? Eu não quero vingança pelo meu filho. Mas eu tenho razões egoístas. Meu filho mais novo foi forçado a sair do país... Por causa desse assunto Sollozzo Agora, eu tenho que fazer manobras para trazê-lo de volta pra casa em segurança. Mas, eu sou um homem supersticioso. Se algum infeliz acidente, acontecer com ele. Ou resolver se enforcar numa cela de cadeia. Ou se ele tomar um tiro na cabeça de um policial.. Ou se for atingido por um raio, eu vou culpar algumas pessoas nessa sala! E isso eu não vou perdoar. Mas, tirando isso, eu prometo, pela alma dos meus netos, que não serei eu quem irá quebrar a paz que acertamos aqui hoje.”

30.   A morte de Don Michael – Sozinho, abandonado, velho, fraco e doente. Decadência completa, e um belo contraponto com a morte do pai..


*Menção honrosa para a cena depois do atentado contra Michael: "Na minha casa! No meu quarto, onde minha esposa dorme e meus filhos vêm para brincar!"

terça-feira, 13 de novembro de 2012

30 Atores/personagens marcantes



                Continuando com as listas, vou falar de atores e personagens que gosto muito, que me marcaram de alguma forma.

1.       Christopher Reeve/Superman – O maior herói de todos. O mais perfeito encaixe entre ator e personagem.


2.       Heath Ledger/Coringa, O Cavaleiro das Trevas – O melhor vilão da história do cinema. Atuação ganhadora do Oscar de Ator Coadjuvante.

3.       Johnny Depp/Jack Sparrow, Piratas do Caribe – Quem mais poderia fazer um pirata incompetente e afetado fazer tanto sucesso? Indicado ao Oscar.

4.       Keanu Reeves/Neo, Matrix – Herói de uma das maiores ficções científicas da história

5.       Ian McKellen/Gandalf, O Senhor dos Anéis – Eu lembro de uma crítica que saiu na época do filme: “Ver Ian McKellen interpretar Gandalf, é ver tudo que um grande ator é capaz de fazer” Indicado ao Oscar, mas não levou.

6.       Bruce Willis/John McClane, Duro de Matar - Yippee ki yay, Motherfucker. Sem mais.


7.       Edward Norton/Derek Vinyard, A Outra História Americana – Um dos meus atores favoritos, em uma atuação absurdamente perfeita. Um jovem neonazista, revoltado com o mundo. Indicado ao Oscar, e perdeu pro Roberto Benigni... Vai entender

8.       Tom Cruise/Jerry Maguire, Jerry Maguire – Outro entre os meus filmes preferidos. Um personagem inspirador tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Também indicado ao Oscar, mas perdeu pra outra atuação brilhante. Geoffrey Rush, em Shine (sem trocadilho).

9.       Michael J. Fox/Marty McFly, De Volta Para o Futuro – Precisa dizer alguma coisa?

10.   Russel Crowe/Maximus, Gladiador – Personagem que elevou Russel Crowe ao estrelato. Ganhou o Oscar por ele.

11.   John Travolta/Vincent Veja, Pulp Fiction – O ressurgimento de um astro. Indicado ao Oscar, mas não ganhou.


12.   Samuel L. Jackson/Julius, Pulp Fiction – A consagração de um dos caras mais “cool” do cinema. Também indicado, como coadjuvante, mas não ganhou.

13.   Robert Downey Jr/Tony Stark, Homem de ferro – Robert Downey Jr. Voltando ao seu status de astro.

14.   Mickey Rourke/Marv, Sin City – Violento, forte, bruto, porém leal e, dentro do seu código, honesto. 

15.   Leonardo DiCaprio/Howard Hughes, O Aviador – DiCaprio detonou demais nesse filme. Ele está presente em TODAS as cenas! Só não ganhou o Oscar porque o Ray Charles morreu no mesmo ano.

16.   Daniel Day Lewis/Daniel Plainview, Sangue Negro – Quem mais faria a frase “usei o meu canudo e bebi o seu milk-shake” ser tão violenta e impactante? – Oscar de Melhor Ator mais que merecido.

17.   Javier Bardem/Anton Chigurh, Onde os Fracos Não Tem Vez – Assustador e doentio. Oscar de ator Coadjuvante merecidíssimo!


18.   Jim Carrey/Joel Barish, Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças – Melhor atuação da brilhante carreira dele. Palhaçada da academia. Não levou sequer uma indicação.

19.   Gerard Butler/Leônidas, 300 – “This is Spartaaaaaaaaaaaaa!!!”

20.   Wagner Moura/Capitão Nascimento, Tropa De Elite – O policial que todos gostaríamos que fosse usado como modelo. O verdadeiro super-herói brasileiro. Pra horror dos revoltadinhos maconheiros, e dos deturpadores da idéia dos Direitos Humanos.

21.   Al Pacino/Michael Corleone – Outro modelo de conduta.

22.   Brad Pitt/Tyler Durden, Clube da Luta – “Você só é realmente livre quando não tem mais nada a perder”.

23.   Tom Cruise/Ethan Hunt, Missão:Impossível – O maior herói de ação do século XXI

24.   Morgan Freeman/Nelson Mandela, Invictus – “Eu sou o mestre do meu destino e o capitão da minha alma” Indicado ao Oscar, mas não levou.

25.   Jack Nicholson/Cel. Nathan Jessep, Questão de Honra – “You can’t handle the truth” Provavelmente o filme que eu mais assisti na vida. Indicado ao Oscar, mas também não ganhou.


26.   Mel Gibson/William Wallace, Coração Valente  - O que vocês fariam por uma chance, apenas uma chance de voltar aqui e dizer a nossos inimigos, que eles podem tirar a nossa vida, mas não podem tirar a nossa liberdade!”.

27.   Sacha Baron Cohen/Borat, Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América  - Um murro na cara do preconceito da sociedade americana.

28.   Leslie Nielsen/Frank Drebbin, Corra que a polícia vem aí. – Um dos personagens mais engraçados da história do Cinema.

29.   Anthony Hopkins/Hannibal Lecter, O Silêncio dos Inocentes – Genial e assustador. Oscar merecido, apesar de aparecer apenas 18 minutos no filme.

30.   Harrison Ford/Indiana Jones – Dr. Jones, um dos meus primeiros heróis da infância.  

domingo, 11 de novembro de 2012

Mais 60 filmes! Agora, os melhores!

                60 de novo? Sim... 60 de novo. Mas agora, a lista é de filmes vistos em casa. Aqui a coisa complica, porque é de onde vem a maioria das minhas lembranças de filmes. Vale frisar que não contam aqueles filmes que só passam em sessão da tarde. Vamos lá.

Aqui vão os 30 Melhores

1.       Jerry Maguire – Filme sobre esportes, que ainda tem o príncipe buscando a princesa, enfrentando até dragões.


2.       Gênio Indomável – Robin Williams e Matt Damon sensacionais.

3.       Los Angeles Cidade Proibida – Estreia de Guy Pearce e Russel Crowe. Super filme policial.

4.       O Exorcista – Apesar de ter sabotado um pouco a minha experiência (assisti a um documentário sobre o filme antes de vê-lo) não deu pra não ficar com medo.

5.       Alta Frequência – Sou a única pessoa que eu conheço que gosta desse filme. História bestinha, mas que mexe com relações de viagens no tempo e relações familiares. Com Denis Quaid e Jim Caviezel.

6.       Matrix – Um dos maiores marcos da história. Queria ter visto no cinema. E precisei ver algumas vezes pra entender, mas, depois que entendi, assisti mais umas 500.

7.       Clube da Luta – Uma das taglines mais reais que já vi. Um verdadeiro soco na mente.


8.       Seven – Um dos melhores filmes policiais com serial killers. Merece ser visto várias vezes.

9.       Se Beber, Não Case – Uma das piores traduções de título de filme, mas uma das melhores comédias dos últimos anos.

10.   Romeu e Julieta (Baz Luhrman) – Excelente releitura da mais famosa obra de Shakespeare.

11.   A Invenção de Hugo Cabret – Um imenso arrependimento por não ter visto no Cinema.

12.   Antes do Amanhecer – Todo o necessário para um filme romântico. Bom roteiro, boa direção e boa química entre os atores.

13.   Pul Fiction – Um dos melhores, se não o melhor, filme de Quentin Tarantino


14.   Os Suspeitos – Final realmente surpreendente. Mereceu o Oscar de Melhor Roteiro.

15.   O Poderoso Chefão – Um dos maiores filmes da história.

16.   O Poderoso Chefão – Parte II – A melhor continuação. Sérias dúvidads se não é melhor que o primeiro.

17.   A Outra História Americana – Grande atuação da vida de Edward Norton. 

18.   A Lista de Schindler – O melhor filme do meu diretor preferido.

19.   Taxi Driver – Meu Scorcese preferido.


20.   O Resgate do Soldado Ryan – Um dos melhores filmes de guerra já feitos

21.   8 MM – Joel Schumacher, com baixo orçamento. E Nicholas Cage atuando de verdade.

22.   Kick-Ass – Ótimo filme de heróis sem super poderes.

23.   Cidade de Deus – Um dos melhores filmes nacionais de todos os tempos. E que mostrou ao mundo o talento de Fernando Meireles

24.   Coração Valente – Primeiro épico de verdade que eu vi. Pena que era muito novo pra ir ao cinema.

25.   A Felicidade Não Se Compra – A atuação mais marcante de James Stweart, no melhor filme “família” já feito.




26.   Festim Diabólico – Um dos melhores filmes de Hitchcock. Todo em tempo real, com apenas 8 cortes.

27.   Alta Frequência – Filme que mexe com viagens no tempo. Já vi algumas vezes.

28.   Toy Story – Filme que mudou a forma de se ver e fazer animações. Sensacional

29.   Rock Star – Excelente musical sobre o Rock dos anos 80. Tudo que o Rock of Ages queria ter sido.

30.   Questão de Honra – Provavelmente o filme que mais vi na vida. Algumas dezenas de vezes. Tom Cruise, Demi Moore e Jack Nicholson!

Mais 60 filmes!



                60 de novo? Sim... 60 de novo. Mas agora, a lista é de filmes vistos em casa. Aqui a coisa complica, porque é de onde vem a maioria das minhas lembranças de filmes. Vale frisar que não contam aqueles filmes que só passam em sessão da tarde. Vamos lá.

Esse são os 30 Piores

1.       Sex and the City – Personagens detestáveis e uma história ridícula.

2.       Crepúsculo – Muita ruindade num filme só. Vampiros que brilham, pálido até o pescoço, atuações patéticas...

3.       Lua Nova – Além de ser uma continuação de uma grande porcaria, consegue ser ainda pior. Em tudo!

4.       A Serviço de Sara – Foi a primeira vez que consegui perceber um ator (Matthew Perry) constrangido por participar de um filme.

5.       Amaldiçoados – Tosqueira de lobisomens, pegando cara na renovação gerada pelo Pânico. as, vale salientar que os lobisomens daqui são melhores que os daquela outra "saga".


6.       O Amigo Oculto – Robert De Niro mostrando que até grandes atores também têm contas pra pagar.

7.       A Reconquista – John Travolta tentando se aproveitar de sua ressurreição por Pulp Fiction, e fazendo uma grandiosíssima porcaria. E com uma maquiagem ainda pior.

8.       Malena – De bom, tem a Monica Bellucci. E pronto.

9.       Dogville – Alguém me explica o que o Lars Von Trier tem de tão genial? Filmou um ensaio de uma peça de teatro, e roubou quase três horas da minha vida. Se você sobreviver as duas horas e cinquenta e cinco minutos iniciais, o fim é bacana.

10.   Marte Ataca – Decepcionante do começo ao fim. Talvez precise rever...


11.   No Cair da Noite – Filme de terror baseado na fada do dente. Onde eu tava com a cabeça?

12.   A múmia – A tumba do Imperador dragão – Continuação caça níquel que não deu em nada.

13.   O Sentido da Vida – Monty Python errando a mão. Nonsense exagerado demais!

14.   Rei Arthur – Uma imensa porcaria. Com o ponto alto sendo: uma luta num lago congelado e a Guinevere quase de biquíni.

15.   Segundas Intenções 2 – Praticamente uma refilmagem do primeiro, mas sem a Sarah Michelle Gellar ou Ryan Phillipe. Decepcionante.


16.   Sob o Sol da Toscana – Diane Lane tentando se tornar a Meg Ryan de comédias românticas acima dos 40.

17.   Spirit – Adaptação do primeiro herói dos quadrinhos. Era melhor não ter sido feita...

18.   Temos Vagas – Eu achei que a Kate Beckingsale podia levar um filme de suspense. Mas o filme é ruim, e ela é pior.

19.   A Casa de Cera – Mais uma refilmagem de terror dos anos 70.  E com a Paris Hilton! Precisa de mais?

20.   O Céu Pode Esperar – Mais um caso de sucesso que subiu à cabeça. Agora foi a vez do Chris Rock.


21.   Chocolate – Como esse filme foi parar no Oscar de melhor filme?!

22.   Códigos de Guerra – John Woo, fazendo um drama de guerra. Qual a chance de dar certo?

23.   Despedida em Las Vegas – Tem todos os ingredientes pra se tornar um filme de arte. E eu odeio “filmes de arte”.

24.   Drácula 2000 – Não sei porque eu alugava essas tranqueiras...

25.   Elefante – Mesmo caso de Dogville. Algumas horas da minha vida que nunca vou ter de volta. E ainda tem um final extremamente preconceituoso.


26.   Escorregando para a glória – Infinitamente ruim! Will Ferrel me decepcionou!

27.   O Fantasma da Ópera – Joel Schumacher com muito dinheiro. Nunca dá certo.

28.   Bem vindo a Selva – The Rock e o Stifler. E um deles salta de um edifício pra outro e quebra um 
pilar de concreto com um murro. Ok...

29.   O Garoto da Água – Um dos primeiros filmes do Adam Sandler interpretando Adam Sandler.

30.   Uma Mãe Para o Meu Bebê – Tina Fey e Amy Poehler (a loirinha engraçadinha do Saturday Night Live) com um risco de idéia boa. Mas não funcionou em anda...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

007 OPERAÇÃO SKYFALL


007 OPERAÇÃO SKYFALL



David Arrais

                O ano de 2012 marca os 50 anos do agente secreto mais famoso do cinema. Para esta celebração, o diretor Sam Mendes foi convidado para comandar a nova aventura, escrita por John Logan, Robert Wade e Neal Purvis, que discute a necessidade e as funções de agentes secretos nos dias atuais.

                A história se inicia com James Bond (Daniel Craig) e Eve (Naomie Harris) perseguindo um espião que roubou um HD que contém a identidade de todos os agentes do serviço secreto britânico espalhados pelo mundo. Devido a uma decisão urgente, Bond acaba se afastando temporariamente do serviço. Depois disso, por conta de um atentado terrorista causado pelo criminoso que roubou a tal lista, M (Judi Dench) está às voltas com, Gareth Mallory (Ralph Fiennes), representante do governo, que está insatisfeito com os últimos trabalhos realizados pela agência.

                Na busca pelo bandido, James Bond acaba indo parar na China e em seguida em Macau. Lá ele conhece Sévérine (Bérénice Marlohe), a bondgirl mais sem graça dos últimos tempos, que possui informações que podem fazê-lo chegar ao chefe da operação criminosa por trás do roubo. Toda a sequência em Macau, diga-se, é completamente dispensável para o desenvolvimento da trama, parecendo ter sido feita apenas para demonstrar o potencial físico de Craig.

                Silva (Javier Bardem) surge como o personagem melhor trabalhado do filme, pois até a sua origem e motivações são organicamente exploradas. Um vilão fantástico, ao mesmo tempo ameaçador e afeminado e alguém que parece sempre ter o controle da situação. Ele personifica bem o terrorista virtual, como na cena em que pergunta qual golpe Bond gostaria de operar.        

                As atuações são bastante competentes, com destaque para a participação de Albert Finney como Kincade, alguém do passado de Bond, que surge no terceiro ato, e Judi Dench, uma vez que M ganha um destaque nunca antes visto em filmes do espião. Também chama a atenção a primeira aparição de Q (Ben Whishaw), já que aqui ele é retratado como um jovem, ao contrário dos episódios anteriores.

                As cenas de ação são extremamente bem trabalhadas, porém chegando a níveis de exagero dos tempos de Pierce Brosnan, como a sequência inicial, ao mesmo tempo atingindo momentos de grandiosidade, como o ataque à mansão no terceiro ato. Já as cenas de luta, apesar de bem coreografadas chegam a ser repetitivas, pois todo o repertório de golpes de Bond é explorado à exaustão em todas as cenas.

                Apesar de competente em criar cenas de ação, a trama acaba fugindo de alguns elementos sempre presentes nas aventuras do espião, fazendo com que não existe o clima clássico de 007, muitas vezes lembrando mais filmes como Missão Impossível ou Duro de Matar, no melhor estilo “exército de um homem só”, o que acaba fazendo que a obra perca o seu charme tradicional.

Trilogia O Senhor dos Anéis



Existem duas trilogias e um filme entre os meus preferidos em todos os tempos: O Poderoso Chefão, O Cavaleiro das Trevas e O Senhor dos Anéis. Por conta desse apreço, e também pela magnitude dessas obras, seria impossível incluir seus momentos em alguma lista com outros filmes. Aqui vão os motivos de tanto gosto pela trilogia O Senhor dos Anéis.




1. Os prólogos dos três filmes: A criação e a guerra do Anel no primeiro, a luta entre Gandalf e o Balrog e a transformação de Smeagol em Gollum.

2. Discurso de Aragorn motivando as tropas no ataque final a Mordor.Mantenham suas posições. Filhos de Gondor, de Rohan, meus irmãos. Eu vejo em vocês o mesmo medo que poderia tirar a minha coragem. Pode chegar um dia em que a coragem dos homens falhe, quando nós abandonaremos nossos amigos e quebraremos todos os laços de amizade, mas esse dia não é hoje. Uma hora de sofrimento e escudos quebrados, quando a era dos homens desabará, mas esse dia não é hoje. Hoje nós lutaremos! Por tudo que gostamos nessa terra boa, eu vos peço, fiquem firmes, homens do Oeste!

3. O portão negro se abre. Última batalha contra as forças do Senhor do Escuro. A edição estendida dá um peso bem maior a frase épica: Por Frodo!

4. Aragorn e Frodo Eu teria ido com você até o fim, até o fogo de Mordor.

5. Batalha nas Minas de Moria – Quem já jogou RPG medieval (tipo Dungeons & Dragons) tem idéia do que significou essa cena. Culminando com Gandalf enfrentando o Balrog. Você não pode passar! –E nesse momento Sean Connery bate a cabeça na parede mil vezes por ter recusado o papel para fazer A Liga Extraordinária.



6. Théoden se preparando para a batalha do Abismo de Helm. – “Onde estão o cavalo e o cavaleiro? Onde está a trombeta que soava? Eles passaram como chuva na montanha, como o vento na pradaria. Os dias se foram no Oeste, por trás das montanhas, para a sombra. Como eu deixei chegar a isso?"

7. Embate psicológico entre Smeagol e GollumUma das cenas mais marcantes da trilogia. Ilustra toda a angústia do personagem mais profundo da série.

8. Perseguição dos Nazgul a Arwen culminando no rio transbordando na forma de cavalos brancos. – Bem diferente do livro, mas, mesmo assim, ficou excelente.

9. A pira de Denethor“E assim cai Denethor, filho de Ecthelion”

10. A batalha dos Campos de Pellenor – Desde  a chegada dos cavaleiros de Rohan, até a promessa dos guerreiros mortos sendo cumprida..

11. Tentativa de retomar Osgiliath – Faramir, capitão de Gondor, tentando “mostrar seu valor”, ao som de uma belíssima canção entoada por Pippin.

12. Redenção de Boromir – Depois de se livrar da tentação do Um Anel, Boromir luta contra dezenas de Orcs para proteger os hobbits;

13. Ataque dos Ents a Orthanc – A última marcha dos Ents.

14. Batalha do abismo de Helm – Desde o discurso de Aragorn no topo da muralha até a chegada de Éomer e Gandalf. Espetáculo! “A batalha pelo Abismo de helm. Acabou. A batalha pela Terra-Média acabou de começar”



15. O Conselho de Elrond, e a formação da Sociedade do Anel - Quando conhecemos todos os personagens, além da verdadeira origem de Aragorn.

16. Sam e Frodo em Osgiliath - "E a que nós nos agarramos Sam? – Que há algo de bom nesse mundo, Sr. Frodo. E que vale a pena lutar por ele".

17. A passagem pela Senda dos mortos"O caminho está fechado. Ele foi feito por aqueles que estão mortos, e os mortos mantêm. O caminho está fechado."

18. Aniversário de 111 anos do Bilbo“Eu conheço metade de vocês metade do que gostaria e gosto de metade de vocês metade do que vocês merecem”

19. A dissolução da Sociedade do Anel“Eu vou para Mordor sozinho Sam. – Vai, e eu vou junto.”



20. O cerco e invasão de Minas Tirith – As formações das tropas dos Orcs de Mordor, as ondas de ataque, ações defensivas de Gondor, Gandalf comandando as tropas.

21. Gandalf conversando com Frodo sobre Gollum“Pena? Foi pena que segurou a espada de Bilbo. Muitos que vivem merecem morrer, e muitos que morrem merecem viver. Você pode dar a vida a eles? (...) Tudo que nós podemos decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado”.

22. A chegada no Palácio de Meduseld e o exorcismo do Rei Théoden - Desde o chamado por Scadufax, o senhor de todos os cavalos, até a impressionante sequência do exorcismo do Rei de Rohan.

23. Os Faróis de Amon Din - O pedido de socorro de Gondor para Rohan, viajando por toda  a Terra-Média.

24. Luta no Topo do vento – Aragorn, ainda Passolargo, mostrando que não brinca em serviço.

25. Nazgul procurando os hobbit escondidos na raiz da arvore.Cena que ilustra bem toda a tensão que vai haver na trilogia, pouco antes dos hobbits saírem do Condado.

26. Laracna Desde a traição de Gollum, à sua aparição,  até o combate com Sam, passando pelo uso da luz de Eärendil por Frodo.

27. Ataque dos wargs no caminho para o Abismo de HelmQuando os homens acham que estão a caminho da segurança, são atacados. E Legolas monta em um cavalo da maneira mais fantástica da história do cinema!

28. Gandalf e Pippin discutindo sobre a morte“Fim? Não, a jornada não acaba aqui. A morte é só mais um caminho… Um que todos temos que tomar. A cortinda de chuva cinzenta deste mundo se enrola, e transforma tudo em vidro prateado. E então você vê. Praias brancas, e um grande campo verdejante, com um leve nascer do Sol.”

29. A coroação do Rei de Gondor – “Meus amigos, vocês não se curvam para ninguém”

30. Luta de Frodo e Gollum e a queda de Smeagol no fogo de Mordor 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Cavaleiro Das Trevas


     Aqui vão os motivos de tanto gosto pelo filme O Cavaleiro Das Trevas. Acabei tendo que deixar muita coisa de fora. esse é daqueles filmes que já assisti umas 10 vezes, e ainda não encontrei defeito. Ah.. tem muuuuuitos SPOILERS!!!



1.       O assalto ao banco – Os bandidos dessa cidade costumavam acreditar em algo! No que você acredita? -Eu acredito que aquilo que não me mata, me torna mais... Estranho!!!”

2.       Reunião dos criminosos – O Coringa invade uma reunião de criminosos, e dá sua receita simples de fazer com que o crime volte a mandar em Gotham.

3.       A mágica do lápis – um truque de mágica, e depois o Coringa nega a sua loucura. Bastava essa cena pra garantir o Oscar.

4.       Primeira explicação da origem das cicatrizes – Why So serious? Let’s put a smile on that face!

5.       Harvey Dent decidindo na sorte se deve matar o marginal disfarçado de policial.

6.       Polícia invadindo o restaurante para prender os bandidos do crime organizado

7.       Interrogatório do Coringa – “Não comece pela cabeça! Sua vítima fica tonta!”

8.       Perseguição ao carro forte com Harvey Dent – Aquilo é uma bazuca?!

9.       Coringa saindo trôpego do caminhão – “Hit me! Hit me! Hit me!”

10.   Porque alguns homens não estão buscando por algo lógico, como dinheiro. Eles não podem ser comprados, intimidados, explicados ou não se pode negociar com eles. Alguns homens, só querem ver o mundo pegar fogo!

11.   Tenente Gordon sendo promovido a comissário – E todos aplaudem, inclusive o Coringa.



12.   Coringa de cabeça pra baixo – Mostrando que o seu mundo não funciona como o nosso.

13.   Explosão do hospital – Efeitos reais sempre encantam, ainda mais nessa escala.

14.   Coringa fantasiado de enfermeira – “Eu pareço alguém que tem um plano?”

15.   Coringa explicando sua relação com o Batman - Eu sou um cachorro perseguindo carros. Eu não sei o que faria se o pegasse.

16.    “Ninguém morre caindo dessa altura. – Eu estou contando com isso“ – Batman interrogando um chefão do crime.


17.   “Então, o senhor acha que Bruce Wayne, um dos homens mais ricos e poderosos do mundo é alguém que  se disfarça de morcego e esmaga criminosos a noite? E a sua intenção é chantagear esse homem? Bem... Boa sorte.”

18.   Redenção de Gotham – Gotham mostra que ainda possui boas pessoas

19.   Segunda explicação das cicatrizes – Eu tinha uma esposa...

20.   Heath Ledger – Nos entregou o melhor vilão da história do cinema!

21.   Não é sobre o dinheiro. É sobre mandar uma mensagem. – Enquanto queima uma montanha de dinheiro.

22.   Você quer saber porque eu uso uma faca? Quantos dos seus amigos eu matei? – Seis. – (sem emitir um som, apenas mexendo os lábios) Seis?

23.   Fita enviada a imprensa, e a risada assustadora do Coringa. – Tive pesadelo com essa cena.

24.   Se você é bom em algo, nunca faça de graça. – Grande lição.


25.   Eu acho que eles vão me prender como cúmplice. – Cúmplice? Eu vou dizer que foi tudo idéia sua.

26.   Sequestro de Lau em Hong Kong.

27.   Batman entrega a Lucius Fox o controle do equipamento pra encontrar o Coringa.

28.   A trilha sonora ABSURDA de Hans Zimmer e James Newton Howard

29.   Harvey Dent“Ou você more um herói, ou vive o suficiente pra se ver se transformar em um vilão”.

30.   Comissário Gordon explicando porque irá perseguir o Batman – Porque ele é o herói que Gotham merece, mas não aquele que ela precisa nesse momento. Então, nós iremos cacá-lo. Porque ele aguenta. Porque ele não é o nosso herói. Ele é um guardião silencioso. Um protetor cuidadoso. Um Cavaleiro das Trevas”