quinta-feira, 24 de setembro de 2009

QUI É LAVORO, MIO FIGLIO!!!




A rodada tinha tudo para ser péssima para o Palmeiras. Na rodada anterior havia sido derrotado pelo Vitória, o que permitiu a aproximação do São Paulo, diminuindo a distância para apenas um ponto. Só não foi ultrapassado pelo Internacional, que estava um ponto abaixo, porque o Cruzeiro venceu o colorado no Beira-rio.

Essa rodada já foi totalmente oposta. Começando pela derrota do Inter para o Vitória no Barradão, palco da última derrota do Palmeiras, no sábado. Um adversário permanecia a mesma distância. No domingo outro grande resultado.

Em jogo transferido para o estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, o Santo André "recebia" o São Paulo, com sua torcida em minoria, apesar de ter o mando de campo.

O São Paulo começou avassalador, fazendo o primeiro gol aos 15 minutos. Porém, a arrogância que permeia a maioria da torcida tricolor parece ter entrado em campo após o gol. O São Paulo começou a administrar a vitória, ainda no primeiro tempo. Como quase sempre ocorre no futebol, a arrogância transformou-se em frustração. Em uma bola espirrada depois de uma disputa na área, Pablo Escobar estava livre, e chutou errado, porém, com sorte, por baixo do goleiro Rogério Ceni.

O empate persistiu até o final. Era mais um adversário que perdia a chance de ultrapassar o líder. Faltava o jogo contra o Cruzeiro, adiado para esta quarta feira. Adversário duríssimo, que acabava de vir de uma vitória fantástica sobre o Inter fora de casa.

Como previsto, foi um jogo muito duro e disputado. Lances polêmicos, expulsão de Armero no início do segundo tempo(na minha opinião equivocada, pois não acho que tenha havido falta), grande jogo.

O Cruzeiro fez valer o fato de jogar em casa e fez seu gol aos 7 minutos do primeiro tempo, em falha escabrosa da defesa do Palmeiras, desfalcada do zagueiro Danilo. porém a vantaqgem durou pouco. Diego Souza fez um golaço, cobrando falta com perfeição aos 9, empatando a partida e colocando fogo no jogo.

O gol da virada ocorreu no início do segunto tempo, em, para variar, mais um lançamento de Cleiton Xavier, desta vez para Vágner Love, que partiu em velocidade, driblou o goleiro Fábio e marcou um belo gol e importantíssimo para a campanha do Palmeiras.

Pouco depois Pablo Armero foi expulso por falta em Jonathan, o que obrigou o Palmeiras a mudar a forma de jogar, pois havia sacado o atacante Robert no intervalo para a entrada do zagueiro Maurício tentando resolver a bagunça que foi a zaga no primeiro tempo. Na minha opinião não houve falta, mas se foi marcada, o cartão foi acertado.

Aos 17 minutos ocorreu todo o lance descrito no post anterior, que não precisa mais ser discutido nesse post.

Devido a saída do lateral Wendel, houve finalmente a estréia do chileno Figueiroa. Infelizmente só foi possível analisar sua atuação defensiva, pois devido à expulsão de Armero e a saída de Wendel, só o Cruzeiro atacou, na última meia hora de jogo

Marcos ainda fez grande defesa em lance de Kléber. A defesa, a partir da saída de Wendel (mas não por conta disso, pois ele vinha jogando bem) foi perfeita, sempre tentando manter o Cruzeiro fora da área do Palmeiras, e mandando a bola para onde o nariz apontava, sempre o mais longe possível do gol de Marcos.

Mais uma grande vitória do Palmeiras, que caminha com muita força rumo ao título. Só faltam 13 jogos...

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