O Todo-poderoso excelentíssimo senhor presidente da CBF, Ricardo Teixeira, falou em entrevista a jornais do Sudeste do País aquilo que todos, pelos menos aqueles que raciocinam, já sabiam, e ele negava: Será usado dinheiro público para reforma e construção de estádios para a Copa do Mundo.
Que maravilha, afinal de contas esse é o maior problema enfrentado pelo governo federal, ou mesmo pelo futebol brasileiro.
A Copa o Mundo não deve ser vista como um objetivo a ser alcançado, como algo que provoque as melhorias de infraestrutura e esportivas necessárias para que o país sede tenha esse direito. Ela deve ser vista como uma forma de premiação aos países que já atingiram esse nível. Afinal, a Copa dura apenas um mês, e essas obras ficarão para a posteridade.
O importante agora (vamos fingir que só agora ficamos sabendo da farra do boi) é fiscalizar concursos, projetos, licitações, prognósticos, orçamentos e tudo que envolverá a realização dessa Copa.
O fato de nenhum, isso mesmo, nenhum, estádio brasileiro, nem mesmo o estádio João Havelange, o Engenhão, inaugurado em 2007 para o Pan do Rio, ser adequado às exigências da Fifa para a realização de um jogo de copa do Mundo não parece tocar o presidente da CBF.
Não era obrigação da confederação cuidar e fiscalizar os estádios, pára que eles fossem gradativamente, de acordo com à evolução natural das normas, se adaptando às regulamentações da Fifa?
Será que ninguém percebeu ainda que um estádio de futebol, se usado exclusivamente para tal, será um enorme prejuízo, e que isso é extremamente inviável para uma instituição pública de qualquer esfera, seja ela municipal, estadual ou federal?
Não é função do governo, como órgão público, produzir atletas para esportes de alto rendimento e competições internacionais, como é o caso do Futebol, e sim oferecer possibilidade de práticas esportivas a todos, visando integração social, qualidade de vida, educação.
Enquando ninguém percebe quais as reais necessidades esportivas, vamos continuar por aqui, apenas lamentando as decisões dos nossos dirigentes, autoridades e Governantes. E tem gente querendo ainda que o Rio de Janeiro seja sede das Olimpíadas de 2016. Aí é demais...
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