UEFA coloca Manchester diante de Barça na final da Champions League

Tá bem, tá bem. Eu não ia escrever nada sobre o que houve em Stamford Bridge ontem, pela semifinal da Champions, mas depois de rever os lances na ESPN, não consegui me conter. A UEFA, na pessoa de seu presidente, o grande jogador Michel Platini, há tempos já demonstra seu descontentamento com o fato de times ingleses virem sobrepujando os demais times, chegando pela terceira vez consecutiva com três representantes às semifinais. Só não chegaram com os quatro times porque o "sorteio" sempre coloca times ingleses se enfrentando nas quartas de final. A CONMEBOL, instituição tão criticada por sua organização e politicagem, pelo menos teve a decência de tentar excluir times do mesmo país da final, devido a hegemonia brasileira, através de um regulamento. Regulamento errado, mas regulamento. A UEFA fez pior.

Para conseguir a final que o mundo (exceto a Inglaterra e este blogueiro) queria, usou de uma artimanh política ridícula, absurda. Colocou um árbitro incompetente (provavelmente seguindo ordens), vindo de um país inexpressivo no futebol para apitar um jogo de imensa importância: uma semifinal de Champions League! Vamos ao jogo que exporei os motivos de tamanha ira contra o supracitado cidadão.

O Chelsea manteve a mesma tática do primeiro, impedir que o Barcelona entrasse em sua área , obrigando o time a tentar chutes de fora da área ou cruzamentos. Numa tarde sem inspiração de Daniel Alves, que só acertou um cruzamento e nenhum chute, e Messi com boa marcação, o desfalcado Barcelona, sem Puyol, Henry, e Rafa Márquez não conseguiu furar a defesa (uma das melhores, senão a mehor, do mundo) do Chelsea. Chelsea que conseguiu abrir o placar com um golaço de Essien aos 9 minutos de jogo, e com isso, conseguiu jogar como queria, fechado na defesa, saindo em contra-ataques, que seriam mortais, não fosse o nosso glorioso (como diria Mauro Cézar Pereira) Tom Henning, o árbitro. Eu já vi jogos em que o Juiz deixa de dar um pênalty claro, outro polêmico, um cartão ou outro errado. Agora, o juiz deixar de dar 04 penalties claros e ainda uma expulsão fantasma, é a primeira vez. Tava tudo liberado na área do Barça. Puxar camisa, carrinho, parar a bola com a mão... Pra tentar disfarçar a preferência da Confederação européia, ele ainda achou uma expulsão de fazer inveja ao Carlos Eugênio Simon, ao marcar falta em lance que o Abidal estava a 01 metro de distância do Anelka que tropeçou nas próprias pernas. O único lance em que a defesa falhou, pois Essien não conseguiu tirar da área a bola que chegou a Messi, que conseguiu passar para Iniesta fazer o gol da classificação, aos 47 minutos do segundo tempo.

Enfim, objetivo atingido. Os dois melhores times do mundo, grandes ataques, grandes jogadores farão a final da Champions League, que tem tudo pra ser das melhores dos últimos anos. Pena que quem decidiu essa final foi Platini, por coincidência um francês, que não queria ver uma final inglesa, principalmente com os memos times da temporada passada. Se é pra ser político, vamos fazer como a Conmebol, pelo regulamento, não com um juiz desse "nível".