quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ah, se essa norma chegasse o futebol sulamericano...

 Do site ESPN.com.br com Agência GE

Por déficit, Manchester City e Chelsea podem ser excluídos de competições



Embora com elencos estrelados e salários astronômicos, Manchester City e Chelsea podem ver todo seu esforço dentro ou fora de campo ir por água abaixo. Isso porque a Uefa cogita excluir as duas equipes de suas competições, entre elas a Liga dos Campeões e a Liga Europa, devido ao altíssimo déficit.

Propriedades de magnatas, ambos os times têm muita verba para contratações e contratos, uma vez que os bilionários Roman Abramovich (Chelsea) e o xeque Mansour bin Zayed Al-Nahyan (City) despejam do próprio bolso para que seus clubes desproporcionalmente fiquem fortes em termos financeiros.

No entanto, uma regra aprovada pela Uefa tenta impedir que os clubes atuem com o caixa no vermelho, caso dos dois ingleses. A medida, chamada de "Fair Play financeiro", será definitivamente implementada na entidade europeia na temporada 2013/2014. O prazo extenso é para que as equipes já se adaptem à nova realidade e não sejam punidas.

"Se um clube consegue muito dinheiro ou subsídios e ainda está em déficit dois anos depois, há um problema. Isto é algo que queremos evitar", afirmou Platini quando a regra estava para ser aprovada.

Com o risco de punição, tanto Chelsea quanto Manchester City terão que se transformarem em altamente lucrativos e "zerarem" seus déficits. O problema é que, juntos, as duas equipes fecharam o ano comercial de 2009 com uma negativa de 130 milhões de libras (aproximadamente R$ 350 milhões).

Destas cifras deficitárias, R$ 257 milhões foram do clube de Manchester, que -financiado pelo sheik Mansour, que comprou o clube em 2009 - gastou com as contratações de Robinho, Bellamy, Shay Given e Nigel de Jong. Isso porque as chegadas de Tevez, Barry, Santa Cruz, Touré, Lescott e Adebayor ainda estão para ser contabilizadas.

O déficit dos Citizens quase bateu o recorde inglês, que ainda é justamente do Chelsea. Comprado por Roman Abramovich em 2003, o clube londrino apresentou cifras negativas de impressionantes R$ 391 milhões na temporada 2004/2005. Apenas para efeito comparativo, o valor mostrado pelos Blues é superior ao Produto Interno Bruto (PIB) da Ilha de São Tomé e Príncipe (cerca de R$ 305 milhões), uma pequena ilha no Oceano Atlântico.


Espero que essa nova norma realmente seja colocada em prática, e sirva de exemplo para outras federações e confederações pelo mundo.

2 comentários:

  1. Mais do mesmo, uma hora a lavanderia quebra e deixa uma ruma de desiludidos na mão. Acontece no corinthians, no palmeiras e em toda parte do mundo.

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  2. Ops, o Palmeiras é só pra alfinetar. Lá é outro esquema, mas a consequência é a mesma.

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