segunda-feira, 27 de abril de 2009
Rogério Ceni
Como falei no último post, vou falar sobre esses temas que abalaram o futebol (pelo menos pra mim) nos últimos dias. Mesmo sendo palmeirense, portanto fã do Marcos e considerá-lo o grande goleiro brasileiro ao lado de Gilmar dos Santos Neves (mundiais de 58,62), devo dizer que fiquei sentido e sensibilizado ao ver notícia da contusão do grande Rogério Ceni. A grande perda, além de não poder ver um dos melhores jogadores do Brasil em atividade por um bom tempo, é de todo o esquema tático do São Paulo, que girava em torno, por incrível que pareça, do seu camisa 1, ou melhor 01. O primeiro momento em que foi possível perceber esse problema foi na derrota contra o Independiente Medellin, na Colômbia. Não que a culpa seja do Bosco, pois ele nada pode fazer nos momentos dos gols. (Aliás, Bosco poderia ser titular na maioria dos clubes da Série A do Brasileiro, exceto Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro, Grêmio e talvez o Flamengo). Só no primeiro tempo, ele bateu 3 tiros de meta direto pra fora, coisa impensãvel com Rogério. No jogo contra o Corinthinas, foi possível perceber a maior diferença do Rogério pra qualquer outro goleiro no mundo. Seu posicionamento quando o São Paulo sofre um contra-ataque. O São Paulo é o único time no mundo em que a participação do goleiro no sistema ddefensivo começa fora da área. Devido a sua grande capacidade técnica, com os pés, ele tem segurnaça para ficar bastante adiantado, o que permite um adiantamento ainda maior de sua defesa, impedindo grandes lançamentos em profundidade, pegando a defesa desprevenida. O gol do Ronaldo, que selou a vitória do corinthians, deixou isso bastante claro. Ele pôde receber um lançamento e só quando estava próximo da entrada da área, que o Bosco saiu para tentar impedir o gol (algo quase impossível quando se trata de Ronaldo). É, acho que finalmente esse ano, alguém vai conseguir tirar o título do São PAulo no Brasileiro (pena que seja por isso).
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