A questão da justiça esportiva brasileira não é geográfica
O senador Osmar Dias (PDT-PR) resolveu jogar para torcida.
Para a torcida do Coritiba.
E propôs que o STJD se mude do Rio de Janeiro para Brasília.
Como se a Capital Federal fosse garantia de bons modos, e não exatamente o contrário como se vê no Senado presidido por Sarney.
Ou na Câmara de Temer e no governo de Arruda, para não falar da casa da Dinda, ou dos mensalões dos tucanos, dos petistas, dos demo e por aí afora.
A solução para a Justiça Esportiva é de outra ordem.
Passa por concursos para os auditores e por tribunais de penas, com ritos sumários, como se faz na Copa do Mundo, pela Fifa, e ninguém chia, nem recorre, nem exige direito de defesa, do contraditório, ou pede efeito suspensivo.
É claro que por ser no Rio, a tendência é a do STJD ter mais gente da cidade, gente que não se constrange a julgar casos que envolvem o time do coração dela e é claro que se fosse em Brasília menos gente gostaria de fazer parte do circo.
Mas não seria a solução.
Porque o STJD é a mais perfeita herança da tradição bacharelesca e cartorial que caracteriza os usos e costumes de nossos colonizadores há mais de 500 anos.
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