quinta-feira, 29 de abril de 2010

Rápidas Super-quarta

Que quarta-feira foi essa, hein?

- A Inter deu um baile no primeiro jogo e administrou a vantagem no segundo, pela semifinal da Champions. Coisas do melhor treinador do mundo.

- O São Paulo está ruim de se ver jogar, até na Libertadores. Incrível a incompetência na hora de definir o lance pra marcar o gol.

- O treinador do São Paulo só podia ter aprendido a ser técnico na Europa. O Cara tem que fazer gols e tira do jogo o artilheiro do time e o melhor jogador em campo, Marlos.

- E que chilique foi aquele do Richarlyson? Pelo menos conseguiu fazer algo que chamasse atenção para um jogo chatíssimo.

- O Atlético-MG jogou muito bem contra o Santos, especialmente Diego Tardelli, que marcou 3 gols. Ainda que peuqena, a vantagem pra partida de volta é do Galo.

- O Vitória parece ter definido o confronto com o vasco depois da Vitória por 2 x 0 em casa. Acho que o goleiro do Vasco não saiu do jogo muito feliz com seus zagueiros.

- Num jogo terrível, o FLamengo venceu o Corinthinas po 1 x 0 com gol de penalte de Adriano, mesmo com um jogador a menos. Pronto, falei tudo de relevante que aconteceu no jogo.

- Assim como foi irrelevante a participação do Ronaldo. Gordo, pesado, lento e inoperante.

- Não foi na quarta, mas merece ser lembrado. O Bayern atropelou o Lyon na França e chega a final da Champions. Com certeza será um jogaço.

Inter supera Barça e chega à final da Champions League

Ia escrever um texto, mas concordo com cada palavra desse aqui.

Do blog do Mauro Cezar Pereira, no site da ESPN Brasil

Triunfo da Inter sobre Barça mostra que defender também é uma arte


O Barcelona é um time espetacular porque tem jogadores espetaculares. A Internazionale é um bom time porque tem jogadores bons, e um goleiro sensacional. Além do técnico, claro.

Exigir que os adversários do Barça joguem um futebol franco, aberto, é classificá-los como idiotas, ou suicidas. José Mourinho não é uma coisa, nem outra. Assim, se fechou.

Qual o problema da retranca diante de um adversário que atua em casa e é mais poderoso tecnicamente? Ainda mais se você tem a vantagem de poder perder por um gol e conta com apenas 10 homens desde o primeiro tempo...

Esse era o cenário para a equipe italiana. Que naturalmente recuou. Não acredito que Mourinho tenha dito aos jogadores algo como "não contra-ataquem". Eles simplesmente não conseguiram.

Sim, a técnica do Barcelona, sua imensa posse de bola, encurralaram o adversário. É comum em situações como a desta semifinal de Uefa Champions League. E a Inter ficou presa lá atrás.

Assim, coube ao time de Milão segurar a pressão. E isso foi feito com estupenda competência, concentração, poder de marcação, uma muralha foi erguida, tanto que dos 15 tiros do Barça só quatro foram no alvo.

Sabe quantas defesas dificílimas Júlio César fez? Uma, no chute de Messi na etapa inicial. O argentino também deixou Bojan cara a cara com o arqueiro, mas ele cabeceou para fora.

Foi Messi quem iniciou a jogada do gol de Piqué, em passe de Xavi, e se o argentino não fez mais, méritos para a capacidade dos rivais. Ele foi marcado com competência. E é o melhor!

Aos que apontam a Internazionale como um time que só se defendeu, lembro os três gols em Milão, com cinco finalizações certas, ou seja, alto índice de aproveitamento. E tome marcação no Barça.

Cada um usa a arma que tem. Se a Uefa Champions League fosse disputada em pontos corridos, não creio que o time de Mourinho conseguisse acompanhar o Barça. Mas no mata-mata, soube fazê-lo.

Assim, a Inter, heróica, vai à decisão. Defender também é uma arte, e se o seu time é inferior, a estratégia é (quase) tudo. Que o Barcelona siga jogando bonito. Tem jogadores para isso. Ano que vem tem mais...


PS: se você elogiou o Joel Santana no campeonato carioca, não leve a mal, mas não pode criticar o Mourinho


Outra constatação qu epode ser feita a partir desta semifinal, é que se no banco de reservas e talvez no ataque a seleção brasileira tem problemas, pelo lado direito da defesa e no gol contaremos com os melhores do mundo em suas posições para a Copa do Mundo. Lúcio, Maicon e Júlio César, sem necessariamente destaque maior ou menor para nenhum, foram fundamentais para a classificação italiana.

E José Mourinho, que deve estar se sentindo o maior de todos os treinadores, tem direito de pensar assim. Ele mostrou mais uma vez, depois de humilhar o Chelsea em Stamford Bridge, que é "Especial".